quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Tomadas precisam-se...

Vou-vos falar de um assunto para o qual só despertei este semestre, uma vez que passei mais tempo nas catacumbas da FFUL este semestre do que em todo o meu percurso académico nesta instituição!
Assim, estando o governo a e-integrar os alunos de 10º ano com computadores portáteis, que tanto lhes deve dar jeito para ir ao msn ou vá lá para disfrutar de um qualquer jogo da moda cheio de vioência, considero de muito mau gosto não olhar para as instituições de ensino superior. Pois é, como noutra qualquer faculdade pública, falta muita coisa, se bem que na minha, falta algo ainda mais essencial... não, não estou a falar de livros ou de aquecedores, mas sim de tomadas eléctricas... acredito que o leitor desta crónica deve estar espantado com os pormenores com que eu me preocupo, mas a estupidez é tanta que, por exemplo, numa sala de estudo onde cabem cerca de 20 pessoas, haja, nada mais, nada menos do que 4 tomadas...o que, efectuando os cálculos necessários (primitivas múltiplas), dá um rácio de 1 tomada para cada 5 pessoas ou, se preferirem, 0,2 tomadas per capita..
Daqui retira-se que para trabalhar nesta faculdade deve-se ter um material básico de sobrevivência, o que incluirá, obviamente, uma extensão e umas quantas triplas para poder brincar aos legos, mas com a electricidade... qualquer dia vou propôr à associação de estudantes realizar um campeonato de torres de tomadas...
Para rematar a ridicularidade deste facto, informo ainda que basta vaguear um pouco pelos corredores da FFUL, para descobrir tomadas nos locais mais inóspitos (leia-se: no meio do nada ou lugares parvos)...
Espero, com esta crítica, sensibilizar o governo para a situação degradante que se vive na minha faculdade e fazer votos para que, já no Orçamento de Estado de 2008, haja uma verba que seja canalizada para aumentar o número de fichas eléctricas nas salas de estudo.

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